terça-feira, 1 de dezembro de 2020

EDITAIS DA LEI ALDIR BLANC - IBOTIRAMA-BA

 

A Secretaria de Cultura, Conselho Municipal de Cultura e o Comitê Gestor da Lei Aldir Blanc de IBOTIRAMA – BA CONVIDAM artistas, agentes, produtores/as, grupos/coletivos culturais APTOS a se inscreverem nos editais municipais da Lei Aldir Blanc.

PERÍODO DE INSCRIÇÕES: de 26/11 a 09/12/2020

PRÊMIO ALIOMAR PEREIRA – APOIO ÀS LINGUAGENS ARTÍSTICAS E EXPRESSÕES CULTURAIS

SOBRE O HOMENAGEADO - ALIOMAR PEREIRA
Aliomar Joaquim Pereira, pós-graduado em Psicopedagogia, é natural de Boa Esperança, lugarejo ao pé da serra do Município de Oliveira dos Brejinhos-Ba. Nasceu no dia 12 de Dezembro de 1950, do casal Estevam Joaquim Pereira e Hilda de Oliveira Pereira, ambos já falecidos.
Aos 18 anos foi estudar em Januária, Minas Gerais, onde se confirmou sua facilidade para a arte teatral, indo em 1972 para São Paulo, fez faculdade e adquiriu novos conhecimentos para garantir toda uma experiência para realizar o trabalho teatral que desenvolveu em Ibotirama e cidades circunvizinhas no interior baiano a partir de 1977 até 2011.
Foram mais de 20 grupos sob a direção dele, esses grupos apresentaram 61 peças teatrais. Alomar Pereira transformou a vida de muitos adolescentes de Ibotirama e o teatro foi a ferramenta política, social, cultural e educacional. A casa dele foi palco e espaço para os ensaios viscerais das demandas que juventude apresentava, e ele buscava as respostas nos livros, filmes, jogos teatrais e nas montagens dos espetáculos que traziam temas importantes para fazer a população ibotiramese refletir. Algumas de autoria dos próprios grupos e de grande seriedade: “Alerta Cotidiano”, “Trapos Humanos”, “A Vida é mesmo assim?”, “O tribunal”, “Lições de Cidadania”, “Qualquer semelhança não é mera curiosidade”, “Há mais mistério entre o Céu e a Terra” , “Muro, Muralha”, com o qual participou em 1987 do Festival Independente de Teatro Amador em Marechal Rondon e em Salvador, que lhe valeu 07 troféus, dentre os quais configuram “Melhor Direção” e “Melhor Espetáculo”. Montou também textos dos autores consagrados, a exemplo de “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Netto e “A Bruxinha que era boa”, de Maria Clara Machado; e tem seu nome na Ficha Técnica, na função de Casting-Ibotirama, de “Lamarca, o Filme”, dirigido por Sergio Rezende.

DESENHO: Lamartine Araújo

Edital do Prêmio Aliomar Pereira:
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Formulário de Inscrição em Word – Prêmio Aliomar Pereira
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Para mais informações sobre a Lei Aldir Blanc, entrem em contato com a Secretaria de Cultura de Ibotirama ou acessem:
PRÊMIO DONA DUDU – TRAJETÓRIAS DE MESTRES/AS DAS CULTURAS POPULARES

SOBRE A HOMENAGEADA - DONA DUDU
Gerundina Lima Dias, ou apenas Dona Dudu, nasceu em Julho de 1945, era filha de Simão, um dos primeiros Reiseiros de Ibotirama. Ela ainda era uma menina quando os seus pés tentavam acompanhar a batida da caixa e o corpo gingava tentando acertar o compasso da viola. No meio da roda, certamente as pessoas sabiam distinguir a filha de Simão A sua mãe também pertencia ao grupo e ela muitas vezes acompanhou os pais na festa da Folia de Reis, pedindo licença para entrar nas casas da cidade, em um tempo distante. Quando tinha 17 anos apenas, Dudu achou o seu par nas andanças dos Santos Reis: se casou com Seu Vicente, que tinha a mãe sambadeira e também era reiseiro. Junto com ele, as três irmãs também eram devotas, cantavam e sambavam para louvar os Santos Reis. E quando o Mestre Simão partiu, foi Dudu que assumiu a bandeira, mantendo vivos os passos das chulas e a destreza das rimas. Muitos anos se passaram, Dudu teve 02 filhos e 09 netos e continuou fervorosa no canto e na dança do Reisado. Relatava que muitas casas da cidade fechavam as portas para os Santos Reis, por isso ela preferia cantar e sambar mais nas comunidades – “na Itapeba, no Escurial, na Linha, na Várzea e nos bairros mais afastados do Centro”. Dizia que as pessoas mais simples “obedeciam mais a tradição”. Saudosa, lembrava quando as pessoas montavam a Lapinha e esperavam as sambadeiras, os tocadores, o ranger da viola. Em sua sabedoria, afirmava que o Reis “era um dote que Deus deixou desde o começo do mundo”. Talvez por isso tenha cuidado dele até o último momento. Em 09 de setembro de 2016, Dudu partiu para fazer coro com Simão e afinar os passos com a sua mãe, voltando a formação original, quando era uma menina, em uma família de reiseiros. Mas por aqui, o seu canto e a sua dança não foram silenciados, a voz forte de Dudu, ainda ecoa nas memórias dos Santos Reis, que ainda resistem...
TEXTO: Tâmara Rossene e Orlamara Andrade
DESENHO: Lamartine Araújo

Formulário de Inscrição em Word – Prêmio Dona Dudu

CHAMADA PÚBLICA PARA GRUPOS/ESPAÇOS CULTURAIS (SUBSÍDIO)

Chamada Pública do Subsídio para Grupos/Espaços Culturais

Formulário de Contrapartida em Word – Subsídio

PARTICIPEM!

ASSESSORES CULTURAIS DA LEI ALDIR BLANC IBOTIRAMA:
Cléber Eduão e Gilberto Morais

REALIZAÇÃO:
Prefeitura de Ibotirama
Secretaria Municipal de Cultura

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