quinta-feira, 2 de agosto de 2018

A IV EDIÇÃO DO PROJETO “ENCONTROS DE SANFONEIROS DO MACROTERRITÓRIO 5” FOI SUCESSO DE PÚBLICO


Os Encontros de Sanfoneiros do Macroterritório 5 foram realizados com sucesso de participação de público. A primeira noite aconteceu em Iboirama, na Praça do Coreto/Calçadão, das 19:00 às 01:40 e contou com as presenças de 16 sanfoneiros da região, com destaque para representantes dos municípios de Ibotirama, Paratinga, Coteipe, Brotas de Macaúbas, Oliveira dos Brejinhos, Macaúbas e Morpará. A segunda noite aconteceu em Barreias, no Centro Histórico/Vieirinha, das 19:00 às 03:00 e contou com as presenças de 09 sanfoneiros da região, com destaque para representantes dos municípios de Ibotirama, Itaberaba, Barreiras, Cotegipe, São Desidério e Oliveira dos Brejinhos.

Centro Histórico de Barreiras, Encontro de Sanfoneiros, 21/07/18
Nos repertórios dos sanfoneiros, o público dançou ao som de músicas autoriais e de forrós tradicionais dos mestres Gonzagão, Dominguinhos, Jackson do Pandeiro, dentre outros grupos contemporâneos. A banda-base, formada por zabumba, triângulo, efeitos e pandeiro, acompanhou todos os sanfoneiros e viajou nas diferentes vertentes do forró: do arrasta-pé ao baião, do xote ao xaxado.
Nas palavras de Gerri Cunha, idealizador e coordenador do Projeto: “o encontro dos sanfoneiros já é uma ação que faz parte do calendário cultural do Oeste da Bahia, a tendência agora é fortalecer ainda mais as atividades formativas na divulgação do forró e revelar as dezenas de sanfoneiros que residem nas comunidades rurais dos Territórios, só assim será possível fortalecer o grande movimento de forró tradicional, ainda muito forte no interior da Bahia, mas que precisa de projetos como esse para continuar existindo”.
Para Cléber Eduão, assessor cultural e membro da equipe de produção, “Gerri Cunha conseguiu protagonizar no Encontro de Sanfoneiros do Macroterritório 5 o anseio de muitos sanfoneiros e grupos de forró pé-de-serra ainda vivos na região, mas cada vez menos visíveis. Os espaços para o forró tradicional está cada vez mais fechado nas festas das cidades, cabendo a iniciativas como essa buscar criar espaços para que essas manifestações da cultura popular continuem vivas. Esse ano, ao contrário de edições anteriores, Gerri conseguiu mobilizar uma grande quantidade de sanfoneiros, de diversas cidades e Territórios do Oeste, o que dá um outro patamar para o projeto. Vida longa ao Encontro de Sanfoneiros”.


Doquinha no Encontro de Sanfoneiros em Ibotirama, 20/07/18. Foto: Rafael ProImagem
Além dos eventos de culminância, a IV Edição propôs a realização de diversas atividades formativas, ou seja, oficinas sobre forró tradicional desenvolvidas em 4 cidades do Oeste da Bahia: em Macaúbas, na Escola Cultural, contando com o apoio de Bia Bastos; em Barreiras, no Ponto de Cultura Flor do Trovão, contando com apoio de Gelson Vieira; em Santa Maria da Vitória, na Escola Cultural, contando com apoio de Hemerson Pachamama; e em Ibotirama, na Escola Cultural, contando com apoio de Diego Quinteiro. As atividades formativas do Projeto “IV Encontro de Sanfoneiros” aconteceram em junho de 2018 e tiveram sucesso de participação. Devido a grande demanda por oficinas, em uma próxima edição, Gerri predente ampliar o número de municípios e escoalas a serem beneficiadas com essas ações. Nas palavras de Gerri “é desenvolvendo atividades nas escolas voltadas pro forró tradicional, que conseguiremos mostrar para as crianças e jovens a força e importância do nosso forró, da história de Gonzagão, Dominguinhos e tantas outras referências nordestinas”.










Para Priscila Santos, produtora executiva e grande apreciadora do forró, o objetivo central do projeto foi atendido plenamente, ou seja, contribuiu para “fortalecer o movimento de forró tradicional no Território Velho Chico e região Oeste da Bahia”.
O Projeto IV Encontro de Sanfoneiros do Macroterritório 5, além do apoio financeiro através do Edital Culturas Populares, Secretaria da Fazenda, Centro de Culturas Populares e Identitárias e Secretaria de Cultura do Estado, teve as parcerias das Escolas Culturais de Ibotirama; Macaúbas e Santa Maria da Vitória; o Ponto de Cultura Flor do Trovão e a Secretaria de Cultura de Ibotirama/Prefeitura Municipal. Conforme Gerri Cunha, “não poderia esquecer de agradecer a todos os sanfoneiros e o público presente, equipe de produção, equipe de som, além de instituições como a FUNDIFRAN; Diretoria de Cultura de Barreiras e Secretaria de Infraestruura de Barreias. Foi a soma de todos os esforços que possibilitou que o projeto tivesse tanto êxisto. E que venha 2019”.

Encontro de Sanfoneiros em Ibotirama, 20/07/18. Foto: Rafael ProImagem
Equipe do Projeto: Gerri Cunha (Coordenador Geral/Oficineiro), Priscila Santos (Produtora) e Cléber Eduão (Assessor Cultural/Auxiliar)

Mais informações:

OS GRUPOS DE TEATRO DA REDE DE TEATRO DO VELHO CHICO TEM O PRAZER DE RECEBER EM SUAS CIDADES


A Cia Pé de Cana viaja em um carro modelo Kombi, circulando  por mais de 70 cidades e 10 estados, num total de 28.000 kms e com um público estimado de 18 mil pessoas, apresentando espetáculo de circo de rua e ministrando oficina de circo.
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Em 2018, a Cia inicia mais uma viagem pelo território nacional e ESTAR DE PASSAGEM PELO OESTE E SUDOESTE DA BAHIA com num projeto independente intitulado "Mambembes", que está sendo desenvolvido por Hugo Delariva, Suelen Zacharias, Bernardo Delariva, Denis Menezes e Guadalupe Merki. Desta vez, em duas kombis "Iracema" e "Apoema" e o destino é sempre uma surpresa.

A Cia. Pé de Cana vai passar no Oeste e Sudoeste do Estado da Bahia na sua circulação e aproveitou para contribuir com os grupos de teatro que fazem parte da Rede de Teatro do Velho Chico, realizando oficinas de palhaçaria e espetáculos circenses pelas praças e ruas das cidades de São Desiderio (Cia. Trakinus), Barreiras(Cia. Teatrando), Muquem de São Francisco (Grupo Chamas Vivas), Ibotirama (Cia. Mistura), Igaporã e Caetité (Dobradores de Arte). Os grupos de teatro fizeram a produção local para Cia. Pé de Cana e com o mesmo intuito, receber o circo de rua com o espetáculo “Circo de Doisdo”, um segundo espetáculo que será criado na mesma viagem e ministrar oficina de circo e teatro.